O pão nosso de cada está diferente – padarias artesanais
Neste episódio, vamos falar sobre um assunto que agrada todo mundo, afinal, quem não gosta de pão, bom sujeito não é… Mas brincadeiras à parte, o pãozinho nosso de cada dia está presente na mesa do café da manhã da maioria dos lares brasileiros. Mas de alguns anos pra cá, o insumo está, digamos, meio que diferente. O pão quentinho que tem chegado à mesa dos fortalezenses, e dos brasileiros, tem cheirinho e sabor atenuados. Longe da farinha branca e comum, os pãezinhos tem trazido mais que uma moda, tem virado tendência por aqui. Tanto, que é crescente o número de padarias e padeiros artesanais surgindo na cidade. Crosta crocante, alvéolos macios e robustos, os pães de longa fermentação resgatam o modus operandi da fabricação original do insumo – com água, sal e farinha. O tempo estendido para fermentar, inclusive, traz benefícios como, por exemplo, a digestão mais acelerada.
O jeito pode remontar ao passado, mas nem por isso as possibilidades diminuem. Pelo contrário. Da simbiose entre simplicidade, tempo e paciência surge uma variedade considerável de pães que destilam complexidade, trazendo um cardápio recheado de opções mais sofisticadas. Inclusive, pães sofisticados são um advento antigo. Escavações arqueológicas mostram que, quando foi destruída pelas lavas do Vesúvio, no século 1, Pompéia já produzia iguarias bem similares aos pães italianos consumidos hoje. Fortalecida, a panificação artesanal tem atraído um número crescente de pequenos empreendedores. E para falar sobre este mercado aqui na cidade, a gente recebe neste episódios dois padeiros, Cassius Régis Antunes Coêlho e Daniel Aquino de Oliveira. Venha ouvir essa delícia de episódio, que tá imperdível!