Empreendedorismo científico: mulheres na ciência de dados

Segundo um levantamento feito dentro da plataforma Lattes, o Brasil tem ao menos, 77,8 mil pesquisadores nas cinco maiores áreas de conhecimento. Destes, 59,69% são homens e 40,3% são mulheres. A pesquisa abrange áreas de Linguística, Letras e Artes; Engenharias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra; e Ciências da Saúde. Entre elas, a área com maior número de especialistas é a saúde, com 28.612 ou 36,73% do total. Nesta área as mulheres se destacam e são maioria. Elas somam 16.058 e representam 56% dos especialistas que declaram no lattes ter doutorado. Mas quando os números apontam para o campo da ciências exatas e da terra, a atuação feminina cai para 31% do total de pesquisadores com doutorado. Nas engenharias, a representatividade é ainda menor: 26% do total de mulheres. Quais os motivos dessa falta de representatividade? Onde está o protagonismo feminino nesses outros campos científicos? Para falar sobre isso, Neila Fontenele conversa com Janaína Oleinik, empreendedora da área de educação assistida por novas tecnologias e mestre em banco de dados pela PUC-RJ.