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Elas estão por toda parte

Negócios femininos representam 36% dos empreendimentos cearenses

12.01.24 - 03H00 Por camillalima
Adriana em seu novo espaço, fazendo o que sabe fazer de melhor/ Foto: Divulgação

A palavra empreender significa decidir realizar tarefa difícil e trabalhosa; tentar. E essa tem sido a saga escolhida por uma parcela significativa de brasileiros, que buscam no empreendedorismo autonomia, independência, realização. Gente como a Adriana Cavalcante, que desde que começou a trabalhar na área da beleza, gestou o sonho de ter seu próprio negócio. E entre erros e acertos, foi deste universo que ela tirou o sustento de toda sua família.

Mas o empreendedorismo tem diversas facetas. E o perfil de quem empreende é tão variado quanto potente. Em um outro ponto da capital, encontramos Márcia Deys, 56, feliz da vida vendendo seu artesanato em diversas feiras espalhadas pela cidade. Ao contrário de Adriana, Márcia trabalhou por 14 anos no mercado formal para só então, depois da aposentadoria, apostar no empreendedorismo.

E elas não está só nesta jornada, no 3º trimestre de 2022 o Brasil alcançou marca histórica no número de mulheres à frente de empreendimentos. Hoje, o país conta com mais de 10 milhões de mulheres que são donas de seus próprios negócios. O número representa cerca de 34% do universo empreendedor brasileiro que, passo a passo, vem tornando-se cada vez mais feminino. No Ceará este número é ainda maior: por aqui, 36% dos negócios formais são liderados por elas.

Mas os desafios são enormes. Por muitos anos, Adriana tomou as rédeas do negócio. Seu nome virou sinônimo de qualidade no serviço e o espaço cresceu em tamanho e estrutura para dar conta da expansão do salão. Mas anos depois veio a pandemia, e Adriana precisou fechar. Contudo, não se entregou ao acaso e passada a tempestade encontrou um novo jeito de recomeçar. Mas desta vez ela não estava só, já que pode contar com a ajuda de políticas públicas para ajudá-la na nova – mas já conhecida jornada.

Foi através do Programa Nossas Guerreiras, que ela teve acesso ao crédito orientado: “quando eu entrei lá, no primeiro dia pra fazer o curso, eu já saí cheia de esperança, porque lá eu aprendi verdadeiramente a empreender”. Com o capital, Adriana investiu em equipamentos e em um novo espaço, que agora desponta numa esquina rosa no bairro da Sapiranga. “O Programa Nossas Guerreiras me deu vida novamente, a partir dali eu voltei a sonhar, a acreditar”, compartilha uma Adriana orgulhosa do que já conquistou no último ano.

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Já para Márcia, o empreendedorismo ainda não é sua principal fonte de renda, mas foi através também de programas voltados para o fomento do empreendedorismo feminino que ela pode ampliar sua visão de mercado: “iniciei com o projeto Costurando o Futuro, que me deu oportunidades magníficas de aprendizagem e participação em feiras e eventos. E agora estou inserida em mais um projeto, que é a Feira Pequenos Negócios, que também abriu meu leque de conhecimentos, pessoal e profissional, me capacitando”, afirma. A novidade é que agora ela também se formalizou, já de olho nas possíveis portas que vai adentrar para ampliar suas possibilidades no empreendedorismo. 

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